Entenda o que muda na saúde sexual dos idosos e quais os cuidados se deve ter para uma vida sexual ativa e saudável
Conforme envelhecemos, nosso corpo também envelhece. E isso vale para tudo, inclusive para os órgãos sexuais, e influencia diretamente na saúde sexual dos idosos.
Saúde sexual para os idosos
Para ter uma vida sexual ativa e saudável, é preciso ter alguns hábitos e avaliações periódicas, explica o médico geriatra da Amplexus e especialista em Disfunção Erétil, Ariel Rezende.
“Tudo que faz bem ao coração, faz bem à ereção. Essa é uma consideração importante e é por isso que recomendamos aos pacientes: mantenham-se ativos, façam atividades físicas com regularidade, não deixem o peso aumentar muito, evitem o tabagismo, tenham um relacionamento saudável”, explica o profissional.
Quando falamos em saúde sexual masculina normalmente falamos em ter uma ereção e conseguir mantê-la para uma relação sexual. A disfunção erétil ou falta dessa ereção pode ser causada por vários fatores – orgânicos e emocionais.
Um dos principais é a aterosclerose, a liberação de placas de gorduras nas artérias, entupindo os canais. “Como nossa ereção depende de fatores vasculares e hormonais, conforme avança a idade, nossos hormônios caem e nossas artérias desenvolvem aterosclerose, e as duas coisas juntas levam a uma piora da qualidade das ereções e do desejo sexual”, completa Rezende.
Entre as causas emocionais da disfunção erétil temos quadros depressivos, problemas de relacionamento pessoal ou afetivo e situações de estresse. Quando falamos de fatores orgânicos, temos diabetes, obesidade, colesterol alto, tabagismo, pressão alta e problemas hormonais.
Medicação para disfunção erétil
Tomar ou não tomar remédio para melhorar a ereção? O profissional da Amplexus esclarece que nem todos os idosos vão precisar da medicação, mas a grande maioria, sim.
“É como hipertensão e diabetes. Todos teremos? Não obrigatoriamente, mas uma parte significativa terá, e esses terão que fazer uso de medicações”.
Como toda medicação, os remédios para ajudar na saúde sexual dos idosos têm contraindicações. Eles provocam uma vasodilatação, ou seja, a dilatação dos vasos que carregam o sangue para os órgãos, entre eles, o pênis. Os efeitos mais comuns são rubor facial e dores de cabeça, mas há também hipotensão postural, perda de equilíbrio, descompensação cardíaca.
Apesar dos efeitos, os estimulantes sexuais têm baixo risco cardíaco, a não ser para pessoas que apresentam insuficiência cardíaca aguda.
“Em todo caso, é necessário um acompanhamento médico constante e o uso de remédios só com indicação, sem uso recreativo”, completa o médico cardiologista e fundador da Amplexus, Fabrício da Silva.
Na Amplexus, acompanhamos os pacientes com uma equipe multiprofissional completa, garantindo o cuidado integral e personalizado.
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