No último dia 16/06, o Jornal O Globo divulgou uma notícia bem animadora: uma planta nativa brasileira, a Trema micrantha blume, produz canabidiol (CBD) em suas flores e frutos. Além disso, ela não produz a substância alucinógena associada ao canabidiol que é o Tetra-hidrocanabidiol (THC).
E por que isso é animador? Um dos obstáculos ao canabidiol, judicialmente falando, é justamente a presença do THC.
O CBD tem se tornado um tópico cada vez mais discutido no contexto da saúde e bem-estar. Já existem vários estudos e comprovações científicas que indicam que o CBD pode conter propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes. Ele tem sido utilizado no tratamento de diversas condições, como epilepsia, dores crônicas, inflamações, ansiedade, depressão e distúrbios do sono. No entanto, é importante ressaltar que o uso do CBD deve ser supervisionado por profissionais de saúde qualificados.
Embora seja geralmente considerado seguro, o CBD pode interagir com certos medicamentos, e cada pessoa pode reagir de maneira diferente. É essencial buscar orientação médica antes de iniciar qualquer forma de tratamento com CBD.
É válido destacar que as leis e regulamentações sobre o uso do CBD variam de país para país. No Brasil, a Anvisa já autorizou o uso de 20 produtos associados com base de Cannabis e já tem uma proposta no Senado para a utilização de alguns produtos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em resumo, o uso do canabidiol tem despertado interesse na área da saúde devido aos seus potenciais benefícios terapêuticos. Para aqueles que consideram o uso do CBD, é essencial consultar um profissional de saúde para obter indicação e orientação adequada e segura.