Entenda a relação entre o inverno e o frio e as doenças respiratórias. Veja o que fazer e como tratar as crises
Quem tem doenças respiratórias sabe: quando o frio chega, as crises tendem a aumentar. Nos meses de outono e inverno, os hospitais recebem mais pacientes e algumas doenças são mais comuns.
É o caso de rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica, DPOC (doença obstrutiva pulmonar crônica), enfisema pulmonar e pneumonias.
Relação entre frio e doenças respiratórias
Alguns fatores contribuem para o aumento das doenças respiratórias no frio: a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica são fatores preocupantes e surgem juntos nesse período.
O ar frio também atua como irritante das vias aéreas, o que acarreta mais sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza.
Com o tempo frio, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação, o que favorece também a maior transmissão de viroses, gripes e resfriados.
Como nosso corpo reage ao frio
O médico cardiologista e responsável pela Clínica Amplexus, Dr. Fabricio da Silva, explica que com a queda de temperatura, o organismo faz uma vasoconstrição para manter o corpo aquecido, prejudicando o funcionamento das vias aéreas.
“O funcionamento do nosso corpo se altera, perdemos água e calor com a respiração e nossas vias aéreas ficam mais secas e vulneráveis a irritações e infecções”, ressalta Dr. Fabricio da Silva.
Cuidados para doenças respiratórias no frio
Uma das melhores formas de evitar as crises e doenças respiratórias nessa época do ano é manter ambientes ventilados, sem acúmulo de poeira, e se hidratar bastante.
Além disso, controlar a umidade relativa do ar de ambientes acima de 50% também pode ajudar nosso corpo. Lave bastante as mãos e também lembre-se de lavar e hidratar com soro fisiológico as vias respiratórias.
Se você já tem doenças crônicas respiratórias, dobre o cuidado! E conte com uma equipe multiprofissional para cuidar da sua saúde.